Eu gosto de gente doida, sabe. Gente que tem um parafuso a menos. Gente que foge à regra, que não se encaixa, que incomoda. Admiro quem não segue o manual, quem não tem vergonha de ser estranho, quem não se limita ao esperado. Porque, no fundo, é essa “loucura” que traz cor ao mundo.
Gente que não esconde suas esquisitices me fascina. Gente que ri alto no meio da rua, que dança sozinha no elevador, que se perde em pensamentos e fala sozinha. Elas têm um brilho diferente nos olhos, uma chama que não se apaga com a monotonia do dia a dia. A vida, para elas, é uma aventura cheia de curvas inesperadas, não uma linha reta que leva de A a B.
Essas pessoas, com seus “parafusos a menos”, têm uma liberdade invejável. Elas se permitem sonhar acordadas, abraçar suas imperfeições e rir das convenções. Não têm medo de errar, de cair, de parecer ridículas. São aquelas que, em vez de perguntar “por quê?”, preferem desafiar com um “por que não?”. Elas pintam fora das linhas, mudam de caminho no meio da jornada, e, com isso, nos lembram de que a vida não precisa ser tão rígida.
Há uma beleza única na autenticidade dessas almas. Elas nos mostram que não é preciso seguir um roteiro para encontrar felicidade. Ao contrário, é na bagunça, nas escolhas impulsivas e nos desvios inesperados que muitas vezes a magia acontece. A “gente doida” não tem medo do julgamento alheio porque já entendeu que o verdadeiro valor está em viver de acordo com o que faz sentido para si.
Eu gosto dessas pessoas porque elas desafiam o tédio da normalidade. São como faíscas que acendem fogueiras de inspiração. Nos convidam a sair da mesmice, a experimentar o desconhecido, a nos libertar das caixinhas nas quais nos colocaram ou que, pior, colocamos a nós mesmos.
No final, são essas pessoas, com suas loucuras e ousadias, que deixam marcas nas nossas vidas. Elas podem ser incompreendidas, podem não se encaixar nos padrões, mas são elas que tornam o mundo um lugar menos previsível, mais vibrante. E é por isso que, sempre que posso, me aproximo dessas almas insanas. Porque, no fundo, um pouco de loucura é o que nos salva da monotonia de uma vida certinha demais.
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